domingo, 8 de março de 2009

ESTOU MUDANDO DE BLOG!

Saudações,

este post é apenas para informar que migrei meu blog para outra plataforma.

Aqueles que seguem o blog por feeds devem mudar o endereço para: http://marcelocavalcante.net/portal/?feed=rss2

O link atual do blog é: www.marcelocavalcante.net

Vlw galera.. vamos curtir a nova fase.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Arch ISO 2009.02 liberada - Celebrem



Saudações pessoal. É com imensa satisfação que lhes informo que a release 2009.02 do nosso Archlinux foi lançada. Dentre as principais mudanças destacam-se as seguintes:

* Kernel 2.6.28
* Suporte à Ext4 (disponível, inclusive, para a instalação em partição raiz)
* Capacidade de recuperação e manutenção em partições com ext4
* Documentação totalmente atualizada
* Inclusão do AIF , que está sendo desenvolvido para se tornar o instalador da próxima geração do Arch
* Diversos bugs corrigidos no instalador
* ISOs Fallback usando o ISOLINUX de bootloader para aqueles que tiverem problemas com o GRUB

Como todos sabem o Arch é uma rolling release e como tal uma nova ISO não necessariamente é uma versão totalmente nova do sistema, uma vez que o próprio pacman pode atualizar completamente seu Arch com um simples -Syu. O novo time de engenheiros de release do Arch estarão cuidando da ISO e versionando-a de acordo com os lançamentos do kernel, ficando a próxima ISO para o kernel 2.6.29.

É
isso aí... bem vindos ao mundo Arch!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Software Livre - Dar ou Servir?

À primeira vista, dar e servir parecem ser a mesma coisa. Em ambas as opções estamos abrindo mão de algo e entregando à alguém, porém existe uma sutil, porém importante, diferença entre estas duas palavras. Aqui irei abordar esta diferença explicando um pouco da filosofia do Software Livre.

Tenho plena certeza de que não sou o único a já ter sido bombardeado com perguntas tais como:

* Porque perder horas desenvolvendo um software e em seguida liberar o código do mesmo?

* Qual o sentido existente em perder horas do seu dia traduzindo ou escrevendo documentações?

* O que se ganha trabalhando gratuitamente em eventos e/ou projetos de Software Livre?

* Se o mundo é capitalista, como você poderá pagar as suas contas agindo desta forma?

* De que te vale tudo isso se você perdeu horas estudando para adquirir este conhecimento?

Etc...

Antes de respondermos estas perguntas vamos relembrar como nasceu o Linux, um dos maiores exemplos de Software Livre existente.

Originalmente, o kernel Linux foi escrito pelo finlandês Linus Torvalds. Torvalds era do departamento de Computação da Universidade de Helsinki, na Finlândia, onde começou seus estudos em computação e teve seu primeiro contato com o mundo UNIX. A ideia nasceu em cima de sua curiosidade no Sistema Operacional Minix criado por Andrew Tanenbaum, já que era caro para se ter um UNIX em casa e trabalhar em cima do mesmo. O Minix não atendia todas as necessidades de Torvalds, e por isso o mesmo começou a trabalhar em um kernel novo. Foi quando lançou um convite em forma de email na internet:

Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens eram homens e escreviam seus próprios "device drivers"? Você está sem um bom projecto em mãos e está desejando trabalhar num S.O. que você possa modificar de acordo com as suas necessidades? Está achando frustrante quando tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para conseguir que os programas funcionem? Então esta mensagem pode ser exatamente para você.

Como eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando numa versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você está esperando), e eu estou disposto a disponibilizar o código-fonte para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. Nele.

Em poucas horas Linus já havia recebido respostas de vários programadores com interesse em ajudar no desenvolvimento do SO que viria a ser o Linux como o conhecemos hoje. Daí pra frente muita coisa rolou com o código do mesmo sendo livremente compartilhado e distribuído para constantes modificações e implementações, bem como continua sendo hoje em sua constante evoluçãoal

O Linux é, ainda nos dias de hoje, um dos maiores símbolos do Software Livre e sua filosofia que se baseia no compartilhamento livre de informações. Afinal de contas, Linus Torvalds com esta sua grandiosa colaboração ao mundo, deu ou serviu?

Gosto de acreditar que Torvalds contribuiu com um movimento que foi e continua sendo responsável por uma mudança de mentalidade em muitas Empresas, Entidades, Governos e Comunidades quando se trata de colaboração, conhecimento e principalmente Tecnologia da Informação. Não gosto de ver Torvalds como alguém que deu algo ao mundo, mas sim como alguém que serviu à um propósito, já que o mesmo começou e incentivou milhares de pessoas a trabalharem em um sistema operacional livre que na época não se imaginava com um futuro tão promissor.

Aproveitando estes argumentos, respondo as perguntas que me foram feitas anteriormente. Não DOU meu tempo. Eu o SIRVO!

Hoje eu trabalho, estudo e desempenho atividades extras em projetos relacionados a Software Livre. Para ter um emprego, eu preciso ter alguma habilidade ou conhecimento necessário à alguém. Pode ser difícil acreditar, mas cerca de 60% de meu conhecimento em Linux ou tecnologia em geral, foi adquirido de forma livre e gratuita. Os mesmos dados são válidos para a grande maioria dos profissionais da área. Uma grande característica dos entusiastas do Software Livre é justamente a disposição para compartilhar o conhecimento de forma livre. Expondo nossas ideias e experiências em forma de artigos, postagens na internet ou mesmo outros meios, garantimos assim a rápida disseminação daquela informação que com certeza será a dúvida de outra pessoa que estará em seguida repassando o conhecimento adquirido com aquela colaboração.

De tanto sugar conhecimento livre, passamos a sentir prazer em retribuir tudo isto. E é aí que entram as respostas para as perguntas anteriores. Não é perdendo meu tempo, mas sim utilizando-o de forma à retribuir de todas as formas por tudo que a comunidade já fez por mim durante minha jornada de contínuo aprendizado, bem como pelo que ela ainda fará na continuação desta constante evolução.

Acho que está clara a diferença entre as duas palavras: Dar e Servir. O importante aqui não é dar o conhecimento, mas servi-lo de forma a manter o equilíbrio contínuo do mesmo atingindo o máximo de pessoas que pudermos atingir utilizando da mesma forma o máximo de meios possíveis, seja através da internet, televisão, rádio, cartazes, eventos, projetos filantrópicos, etc...

Não me sinto na obrigação de retribuir das formas citadas, mas sinto prazer e satisfação em escrever apostilas, artigos, tirar dúvidas, traduzir documentações ou mesmo ministrar aulas de forma a disseminar a filosofia do compartilhamento livre de conhecimento. Vejo isto como uma ação multiplicadora e se de cada 10 pessoas para quem eu sirva informações, 1 disseminar o que recebeu, já fico com a nobre sensação de dever cumprido.

Espero que cada vez mais esta filosofia esteja enraizada em nossa comunidade. Viva a Liberdade. Viva a inclusão social e digital.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Meme Infância - Conta tudo pra tua mãe kiko...

Depois de ter sido intimado pelo Hugo Dória resolvi participar da brincadeira. O jogo é interessante e nos trás boas lembranças. ;]

Antes de mais nada devo deixar aqui as regras do jogo:

  • Colocar as regras expostas no post
  • Colocar 9 imagens que marcaram a sua infância, pode ser programa de televisão, passatempos, recreações tudo que demonstre sua infância.
  • Explicar cada imagem
  • Indicar 5 pessoas para fazer esse meme
Agora meu post em si...


Minhas explicações:

1- Cavaleiros do Zodiaco - Acredito que esse desenho vá fazer parte de pelo menos uns 90% dos posts deste tópico. Cavaleiros do Zodiaco marcou a infância de muita gente de nossa geração. Lembro de mim muleque fascinado pelo Shiryu pelo fato de seguir a constelação do dragão com a qual sempre simpatizei. Sim, tinha vários dos bonecos.

2- Kiko - Nunca fui muito fan do programa do Chaves como um todo, mas esperava o programa inteiro só para ver as participações deste personagem que sem dúvida foi um dos melhores que já vi em minha vida em se tratando de humor.

3- Changeman - Seria o equivalente aos power rangers para a mulecada de hoje em dia. Naquela época eu ficava fascinado com os "efeitos especiais" utilizados em combates nesta série. :p

4- Vovó Mafalda - Dessa eu tinha medo. Minha mãe nunca entendeu o porque, mas eu só virava pra tela por causa dos desenhos.. Quando ela começava a falar..eu saia logo de perto. Me marcou..de forma negativa..mas marcou.. nunca mais gostei de palhaços.. :/

5- Atari - Quem aqui nunca teve um desses?? Meu primeiro video-game, como esquecer? Jogos como king kong animaram muitas noites de insonia em minha infância.

6- Vampiro - Quando mais novo adorava jogar RPG. Meu favorito era justamente este no qual aprendi a ter mais imaginação e despertei um pouco de meu lado criativo durante jogos que duravam semanas e mais semanas.

7- Homem-Aranha - Dentre as minhas histórias em quadrinhos estas realmente se destacavam. Do homem aranha eu tinha a coleção completa. Sempre foi meu herói favorito. Quando criança, imaginava como seria a sensação de se deslocar com aquelas teias. :p

8- Skate - Sim, meu envolvimento com esportes radicais começou cedo. Sempre fui muito esportivo, mas meu início nos esportes radicais começou sem dúvidas com o skate que foi uma das paixões que tive em minha infância.

9- Windows 3.0 - Não dizem que criança só faz o que não presta?! hauhauhauah Inocência é uma coisa linda não é verdade?! hauhauha Ainda bem que todos nós crescemos um dia e passamos a querer fazer coisas de gente grande! :p

Depois de listar algumas coisas que tiveram destaque em minha infância, gostaria de conhecer um pouco mais sobre o passado das seguintes pessoas: Gilfran Ribeiro, Kessia (even), Anderson Pereira, Diane e Felipe Morales.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

KDE 4.2 liberado e os Archers já estão armados!

Saudações pessoal...

É com grande entusiasmo que venho lhes comentar que hoje a equipe de desenvolvimento do KDE liberou a primeira versão estável do tão esperado KDE 4.2. Com maior entusiasmo ainda venho adiantar que, como era de se esperar, o pessoal do Arch Linux se antecipou novamente e já possui o novo KDE em seus repositórios oficiais. Eu mesmo hoje pela manhã fiz meu upgrade com um simples # pacman -Syu.

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

O KDE 4.2 trás muitas novidades como por exemplo temas mais bem elaborados e uma maior estabilidade na usabilidade dos plasmoids.

Por falar em plasmoids, houveram mudanças radicais no Plasma, portanto é extremamente recomendado que se faça um backup de seu ~/.kde4 e remova-o ao instalar o kde 4.2. Porque? Bom, como houveram mudanças radicais no Plasma, os plasmoids que você já tinha não irão funcionar muito bem. Lembrando que isto não é problema, já que ao iniciar o KDE 4.2 pela primeira vez, você pode adicionar novamente os plasmoids que já utilizava e voltar a usar normalmente. ;]

E só para completar o assunto Plasma e plasmoids, uma quantidade bem maior de plasmoids está disponível agora nesta versão. Muitos que são bastante interessantes por sinal.

Não pensem que as mudanças ficaram apenas no Plasma. Esta versão está mais arrojada e mais estável. Com vários bugs corrigidos bem como mais intuitiva em alguns aspectos..vale a pena conferir.

Como o próprio Pierre Schmitz, empacotador do KDE 4.2 no Archlinux, disse: "Mesmo que você tenha odiado o KDE 4.1, dê ao 4.2 uma chance; it really rocks!"

Free Image Hosting at www.ImageShack.us

Abraços

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

KDE 4.2 liberado no testing do Archlinux


Olá pessoal...

Trago aqui uma excelente notícia para os fans do KDE e, é claro, do Archlinux.

Ontem entrou no repositório [testing] do Archlinux o tão falado KDE 4.2. A versão 4.1.4, já bastante madura e estável, será a última atualização disponibilizada pelo projeto KDE antes do lançamento oficial do KDE 4.2 que está prevista pelo projeto para o dia 27 de Janeiro.

Esta versão parece trazer muitas novidades bem como correção de algumas falhas encontradas.

Para aqueles que já desejam testar esta nova versão em seu Arch, basta seguir o seguinte procedimento:

Primeiramente, descomentar o repositório [testing] que vem comentado por padrão. Para isso abra com seu editor favorito o arquivo: /etc/pacman.conf e descomente as linhas a seguir:

[testing] Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
Feito isto, pode partir para a instalação normalmente.

Para os menos aventureiros e que não gostam de instalar pacotes que ainda se encontram no estado de "testing", a notícia continua sendo boa. Pois em breve já o teremos saindo do testing para os repositórios oficiais. ;]

Abraços

domingo, 18 de janeiro de 2009

kernel 2.6.28 já disponível para os Archers

Saudações pessoal..

É com grande satisfação que venho informar que desde o começo deste fim de semana o Arch Linux já está com o kernel 2.6.28 em seu repositório core. Depois de mais de uma semana com ele já rodando nos repositórios testing, podemos dizer, ao contrário do que muitos andam afirmando, que o Arch é a primeira distro a adotar o novo kernel.

Já fiz meu upgrade e não tive problemas com este kernel. O que você está esperando??

# pacman -Syu aí rapah!

Dentre as novidades do novo kernel, algumas são:

  • suporte para sistema de arquivos ext4
  • suporte para Wireless USB
  • Kernel Mode Setting, gestão de modos gráficos do kernel
  • novo administrador de memória para chipsets gráficos
  • redução de consumo na reprodução multimídia
  • novos drivers e unificação dos códigos anteriores
Você já usa Arch Linux? Com ext3 como seu sistema de arquivos? Quer usar o ext4 mas não deseja reinstalar seu Arch do zero?

Seus problemas acabaram. Nosso amigo Hugo Doria escreveu um mini HOW TO para você. Acesse o seguinte link para conferir. AQUI

Abraços

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Recomendação Bibliográfica do mês - O Senhor da Chuva


Novamente estou aqui para recomendar um livro que estou lendo no momento e gostando muito.

O livro deste mês é "O Senhor da Chuva" do autor André Vianco.

A descrição para o mesmo no site da Saraiva é a seguinte:

Um anjo perseguido, para não ser destruído, possui o corpo de um ser humano igualmente agonizante. Assim, o anjo quebra uma regra sagrada que dá direito aos demônios de evocarem uma guerra desigual que poderá desencadear a destruição de todos os anjos de luz da terra.

Agora, os dois exércitos estão furiosos, transformando as tranqüilas pastagens de Belo Verde num funesto campo de batalhas onde espadas que parecem chamas, e olhos que parecem brasas, darão o tom nesta misteriosa aventura sobrenatural, repleta de batalhas mergulhadas no mundo dos anjos, dos vampiros... e dos demônios.

Anjos enfrentam as criaturas do mal em combates corpo a corpo, empurrando espadas e evitando dentadas a todo custo. Os anjos estão em menor número, mas têm esperança... A Chuva.
O Livro tem se mostrado bastante interessante no pouco que já li. Uma leitura que recomendo para quem curte histórias de ficção e suspense.

Abraços

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Repositório Brasileiro Arch Linux

Saudaçes pessoal,

A comunidade Archlinux-br criou um repositório nacional para o Archlinux. Nele colocaremos alguns pacotes que ainda não foram colocados no repositório do archlinux.org, por ainda serem pouco populares, ou que não podem ser incluídos (por serem experimentais, por exemplo). Para utilizá-lo, basta adicionar essas duas linhas no pacman.conf antes dos outros repositórios.

[archlinuxbr]
Server = http://repo.archlinux-br.org/i686

ou

[archlinuxbr]
Server = http://repo.archlinux-br.org/x86_64

A política do repositório é: Adicionar qualquer pacote que esteja no AUR, desde que não seja malicioso ou tenha muitas falhas de segurança (por isso nada de yaourt :-)) ou tenha problema de licença (por exemplo o Virtual Box). Pacotes de softwares experimentais serão adicionados com nomes diferentes, seguindo a mesma política do AUR (ex.: o Qt Technology Preview se chama qt-tp).

Para adicionar um pacote, mande um e-mail para repo@archlinux-br.org, dando uma breve explicação e o link para o AUR do pacote.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Archlinux, um Sistema Operacional para Hackers?

A resposta desta pergunta é muito relativa. Antes de mais nada devemos nos perguntar: O que mesmo é um Hacker? o.O

Nos últimos 20 anos a palavra Hacker recebeu diversos tipos de atribuições bastante variadas e por isso mesmo, ainda nos dias de hoje, é difícil definir o que seria um Hacker. Apesar de existirem definições, sempre haverão divergências entre os mais diferentes pontos de vista PESSOAIS. Muitos se orgulham em se dizer um Hacker, enquanto que outros preferem negar de pés juntos por ainda ter receio do sentido errado empregado à esta palavra. De qualquer forma, por trás desta palavra existem fatos incontestáveis. Seguindo este ponto de vista, recomendo, fortemente, que se leia um outro artigo antes de dar continuidade a este. O artigo que chamei de “Cultura Hacker, tenha ética e ganharás respeito” é pré-requisito básico para o entender do pequeno post que se segue.

Costumo identificar o Hacker naquele que, antes de mais nada, apresenta uma sede insaciável de conhecimento tecnológico. Aquele que demonstra nas redes de computadores e seu funcionamento uma fonte de busca inesgotável bem como uma profunda curiosidade de entender a forma como as coisas funcionam por trás de um programa atraindo seus olhos para inúmeras linhas de código como forma de lhe garantir, digamos assim, um fim de semana “divertido”.

Sendo assim, seria o Archlinux um Sistema Operacional para Hackers? Coinscidência ou não, resolvi escrever este post pelo fato de ter sido questionado sob
re isso por duas pessoas nesta mesma semana. Aqui respondo a esta pergunta de acordo com o MEU ponto de vista. (Lembrando que a resposta vai variar de acordo com o seu entendimento sobre a palavra Hacker, ok?!)

Para os amantes da tecnologia e seus segredos os sistemas operacionais de código aberto sempre se mostraram um prato cheio, justamente pelo fato de você ter a liberdade de explorar seu código podendo assim entender seu funcionamento bem como adaptar de acordo com suas necessidades. Nos últimos 10 anos o Linux tem se destacado muito neste s
entido ganhando cada vez mais adeptos. Sendo assim, acabaram por surgir diversos sabores, digamos assim, do Linux. Dentre elas vou destacar aqui o Archlinux.

O Archlinux é sim uma excelente escolha para estes famintos por conhecimento. Além das já comuns características do Linux o Arch trás algumas características próprias. Dentre elas, gostamos de dizer que, diferente de muitas distribuições Linux, o Arch não está aí para trabalhar POR você, mas sim COM você.

O Arch favorece o aprendizado da tecnologia bem como das funcionalidades e potenciais reais de um sistema Linux por lhe permitir ter um acesso às configurações que são escondidas/camufladas pela grande maioria das distribuições atuais. Configurações que vão desde básicas mudanças para melhoramento de seu Desktop, bem como configurações avançadas de segurança para protocolos que venham a ser utilizados por você em sua estação de trabalho.

No Arch você geralmente precisará configurar arquivos e mexer em códigos de scripts, portanto é desejável uma certa “empatia” para com a querida telinha preta, o que não exclui aqueles que querem apenas um Desktop comum e funcional. O fato de desde sua instalação necessitar de uma certa pesquisa de como o fazer, por já pedir alguns conhecimentos com, por exemplo, seu gerenciador de pacotes, o pacman, estimula o usuário a iniciar suas buscas ou googladas já de início. Um prato cheio para quem gosta de fuçar, estudar e pesquisar. Qual hacker não gosta de quebrar a cabeça e correr atrás? o.O

Mas, é claro, toda distribuição possui algumas características básicas que a diferenciam das demais, portanto este post não poderia acabar com esta simples diferença, já que a cultura Hacker, dentro de meu ponto de vista, não para por aí.

O senso de colaboração é bastante apurado para estes “garotos da rede”. E no que o Arch ajuda quanto a isso? Bom, particularmente já passei por várias comunidades/distribuições Linux. Dentre todas elas, sem dúvida alguma, consigo destacar o Arch como sendo a comunidade mais aberta à colaboração de novos interessados. A comunidade Arch é muito aberta e qualquer usuário do Arch percebe facilmente o quão fácil é contribuir com a distribuição, seja com tradução de documentações, desenvolvimento gráfico, desenvolvimento de código, correção, empacotamento, etc...

Em meu ver, estes aspectos citados acima respondem a pergunta original. Tire suas conclusões...

Abraços